Hola, querida Brigitte,
Tenho conseguido lidar com as situações da minha vida de forma muito diferente desde que comecei a estudar as constelações. Porém, tenho vivido algumas contradições.
Em razão de me sentir melhor com a vida, de ter outra compreensão sobre tudo, muitas vezes sinto que devo fazer algo para as pessoas. Iniciei um grupo de meditações e exercícios sistêmicos, apesar de algumas pessoas gostarem muito, não me sinto preparada para continuar, não me sinto segura. Às vezes me vejo como uma grande consteladora, mas outras vezes não sinto vontade nenhuma de continuar. Penso em estudar alguns anos ainda, mas não tenho conseguido conciliar com meu trabalho atual.
Eu me mudei do sudeste para o norte do país em 2003, em busca de seguir um caminho espiritual. Eu tinha certeza absoluta que meu lugar era nesta comunidade espiritual, tenho amigos muito queridos, mas hoje não me sinto mais ligada tão fortemente aos mestres que meus amigos tanto veneram. Reconheço que já pensei exatamente como eles, que ainda pertenço a eles, mas internamente me incomodam muitas coisas. Há alguns anos não pensaria jamais em sair daqui, fazia questão de morrer e ser enterrada aqui, já não sei mais o que eu quero.
Desde o diagnóstico de dislexia do meu filho que tenho lidado com a incompetência da escola em ajudá-lo. Tenho estudado sobre a dislexia, é uma dificuldade, mas também pode ser um dom, um talento. Apesar de toda dificuldade e despesa com terapias, eu penso que meu filho é incrível, que é bom que ele seja disléxico. Não sei se é aceitação ou se estou deixando para ele algo que deveria ser minha responsabilidade. Contudo, estamos em um processo dolorido de adaptação. Como não criticar as pessoas da escola, mas ao mesmo tempo poder expressar o que eu vejo de contraditório? Tenho me perguntado muito isso, já que você disse que a crítica é sempre ruim.
Penso que poderia constelar, mas não sinto que devo constelar com ninguém agora. Não sei se é um bloqueio ou uma forma de eu crescer sozinha.
Abrazos
Cristiane das Neves
Brigitte,
Puedo hacer sola el ejercicio de LO ESENCIAL?
Sua resposta me fez tomar consciência de que em outras situações também estou me colocando como filha, quando tenho ciúme dos filhos dele, por exemplo. Eles são tão bons e precisam muito do pai, mas às vezes não suporto que eles existem.
Percebi também o que rejeito da família, a doença. De repente a situação com a escola ficou tranquila, posso até decidir pacificamente entre continuar lá ou não.
Gratidão profunda.
Há algo mais sobre o grupo espiritual.
Usamos uma bebida milenar que altera a percepção e o nível de consciência.
Eu percebo que as tomas de consciência durante o estado de «miração» trazem com muita clareza os ensinamentos da constelação.
Penso que a bebida talvez proporcione um aprofundamento do que estamos aprendendo naquele momento da vida, é somente um gatilho, não aprendemos com um mestre espiritual, mas conosco mesmos.
Outra coisa é que meu marido e sua família são parte da tradição desta cultura, eu então devo seguí-lo?
Outra dúvida, uma consteladora do nosso grupo uma vez me disse que essas pessoas não tinham autorização para usar a bebida em outro ritual uma vez que a bebida era original dos indígenas há milhares de anos e disse ainda que se meu marido estava com problemas financeiros graves que bom se ele fosse embora.
Achei as duas observações equivocadas.
Hola Christiane,
me estás hablando de decisiones que sólo tú puedes tomar, porque dependen de tus creencias. Ayúdate del ejercicio sobre lo Esencial.
En cuanto a seguir las creencias de tu marido, si fueras su hija estaría bien, pero eres su esposa…
Muchissimas gracias, Brigitte,
Ao ler seu comentário sobre a escola espiritual, percebi que o que pode estar me bloqueando para continuar estudando e aprofundando nas constelações seja a decisão final de deixar essa escola com gratidão!
Posso estar rejeitando a extrema simplicidade e falta de estudo de toda a família. Conscientemente eu sou tranquila com isso, amo meus familiares e do meu marido. Mas inconscientemente penso que minha ambição por conhecer, aprender e, consequentemente, sempre insatisfeita achando que não sei nada, pode ser uma rejeição inconsciente.
Com relação à escola do meu filho, eu já havia decidido trocar, encontrei outra escola. Se eu tomo consciência do que rejeito, mas ainda assim decido trocar de escola?
Gran Abrazo
querida Christiane,
necesitaste este grupo espiritual como sustituto inconsciente de tus padres.
Ahora los has tomado, ya no necesitas a este grupo espiritual.
Tu rechazo de la escuela es una proyección de algo que rechazas de tu sistema familiar. La dislexia nunca es causada por la escuela, sino que es el síntoma de un desorden en la familia que le ha tocado a este hijo.
No necesitas una constelación, sino tomar conciencia de lo que rechazas de la escuela, y de lo que rechazas todavía de tu familia…
Un gran abrazo